Yami ga Coisas

Bom dia leitores!

Hoje quem escreve é a (ir)responsável pelos roteiros absurdos e surreais: Fernanda.
Minha personagem é a Remeye, nome que nem é possível em japonês, mas que o resultado de uma língua que inventei na 7ª série. Coisas da vida aos 12 anos.

Contarei sobre a origem do mangá segundo minhas memórias despedaçadas, mas antes uma observação: Faço arquitetura, não escrevo, não uso corretor e não uso muitos acentos, ok?

No aniversário de 12 anos da Nathalia (Lirinai) ela convidou a Nicole (Nayane) para a festinha no famoso 801. A Nicole era nossa colega de colégio até 1994, então fazia uns bons 6 anos que eu não via ela. Ainda lembro da calça branca com desenhinhos de flores que ela usava, mas isso não vem ao caso. Pois bem, foi absolutamente normal. Nada de especial.

Dias depois a Nicole resolveu testar a memória e ligar pro provavel número de telefone da minha casa. Ela acertou!(Parabéns!) Aí fomos obrigadas a conversar né? Papo vai papo vem descobrimos que ainda podiamos ser amiguinhas (óin!) e combinamos mais coisas na casa da Nathalia.

Em um desses belos dias o Deco (Okiiumi) estava desenhando uns personagens todos cheios de armaduras (ou sem camisa. Nunca vi desenhar tanta gente pelada! hahah!) e pedimos pra ele nos desenhar.

Inventamos uma histórinha na hora, bem idiota como todos os fãs de animes e coisas do gênero: cada um ia ter um elemento. Não me lembro quem era o que, mas era né e o Deco fez uns desenhos enormes em folhas A2(ou A3, sei lá, mas eram gigantes pra quem tinha 1,30m de altura).

Desse dia em diante eu e a Nathalia ficavamos pensando em nomes pros personagens. Aí sairam essas pérolas em forma de nome. Já estavamos em 2001.

Daí pra frente só imbecilidade.

As gurias estavam na onda retardo mental dos Wicca e eu na onda do Diablo, Resident Evil e essas coisas. Elas me apresentaram essas coisas de magia para crianças e em algum lugar do livro falava de duendes.

DUENDES! Ah, isso era muito legal!

"GENTE! Eu vou ter um duende e o nome dele vai ser KUNZI!"

Preciso dizer que foi uma gargalhada sem fim? O pior é que acharam divertido e resolvemos colocar o maldito na história. O primeiro de muitos. Muitos. Muitos duendes.

Essa história continua outra hora, afinal tenho que voltar ao trabalho.


Ah! Alterei o layout do blog para ficar menos tosco (o que não quer dizer melhor).

A História - Ou sei lá, ALGUMA COISA dela.

Uma imagenzinha pra ilustrar ♥ Desenho de 2001! Remeye, Nayane, Junaili e Lirinai, as principais do Yami.

Lá foi a Nicole fazer noobice: colocou uma header com cores do arco-íris e os troços escritos em japonês. WHYYYY?

Primeiro porque a maioria dos desenhos tinha a "marca" do Yami em cima, com os escritos em japonês (que depois eu vou fazer a marca de novo pra colocar no header), e era sempre muuuuuito colorido.

Pra falar a verdade, cada personagem tinha uma cor atribuida, com direito a variações de tons e tudo. Por exemplo, existe o azul-Mizu (azul-claro até celeste) e o azul-Hikari (do azul royal até o marinho).

Mas o tema deste post é a história do Yami.

Ou pelo menos ALGUMA COISA pra poder situar os leitores sobre a temática do mangá. Lembrando que toda a história e idéias principais foram criadas no período em que tínhamos 12 até 15 anos, portanto a história é clichê, de gosto duvidoso e bem chupadinha de outras, inclusive. O que trouxe o diferencial eram os personagens, que faziam parte do nosso dia-a-dia por serem atribuídos a amigos e pessoas das nossas familias. E é o que torna esta história tão nostálgica.

A idéia principal sempre foi: MAGIA. Tínhamos 12 anos, estávamos na vaibe das Magical Girls (Sailor Moon e Guerreiras Mágicas), do Harry Potter e tudo regado a muuuito Dragon Ball e coisas testosterônicas do gênero, surgiu a idéia: também queríamos uma dimensão mágica com elementais mágicos e escola de magia!

Abrimos um livro sobre Religião Wicca bem açucarado, feito pra vender pra pirralhinhas mesmo, e decidimos, em vez de cada uma obter um ser mágico elemental de cada elemento (Água, Terra, Fogo e Ar, e cuidado a redundância!), queríamos manter a idéia de TODOS terem os seres elementais da Terra: os Duendes.

E taí a base de toda retardadice coletiva do Yami, cada um tinha seu Poké...opa, duende. Começou como sendo um só (O Kunzi, nomeado pela Fernanda), mas a discussão sobre a aparência do troço foi tão grande que cada um mereceu seu próprio.

Então era basicamente isso, cada personagem tinha um elemento, um duende e uma arma, e essas três coisas serviam pra derrotar o magnífico ser das trevas, o duende Hidoo, cujos poderes principais eram, primeiramente, a posse de corpos alheios.

To be continued!

Post de Entrada!

Caros! Sejam bem-vindos ao mundo maravilhoso do Yami ga Daisuki!

Para quem não sabe (errr, a maioria dos possíveis visitantes daqui!), o Yami é um projeto de mangá (quadrinhos no estilo japonês, sabe, aqueles com olhões gigantes e ações exageradíssimas!) feito por aproximadamente três garotas de 13 anos (e alguns garotos, por isso o "aproximadamente") e outra que mais tarde entrou de gaiato no navio.

Estas peças criaram cerca de 25 roteiros, até para mais, pra tentar explicar o que se passava no mundo mágico e maravilhoso de uma história envolvente, cheia de magias, clichês e SEM PÉ NEM CABEÇA, que as trouxe muita diversão!

O Yami em seus vários anos de vida, teve mais de 500 ilustrações (Yami ga Daisuki! O mangá com 5 artbooks prontos antes de sair um mísero capítulo de mangá!), um fórum, diversos sites feitos pelas criadoras, com direito a testes online de "Quem é você no Yami ga Daisuki?" e tudo! Aliás, confira aqui o teste.

Porque deste blog? Primeiramente porque o Yami é uma das grandes paixões, motivos de sorrisos e nostalgia gostosa da minha vida. (Aqui quem vos fala é a principal desenhista, guerreira e até vilã do Yami, Nay!) Segundo porque eu pretendo SIM dar um phoenix down massa em todo esse universo que criei com minhas queridas amigas, seja com algum mangá de comédia, seja como um multiverso totalmente novo, o qual eu quebraria a cabeça com prazer pra pensar!

As I said before, sejam todos muito bem-vindos e eu espero que curtam tanto quanto eu, ou pelo menos uns 10% de tudo isso!